A Prefeitura de Barra Mansa, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental, informou nesta terça-feira (dia 10), o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O índice de infestação predial (IIP) constatado foi de 0,8% – considerado baixo ou satisfatório por ser inferior a 1%. O Aedes aegypti é o mosquito responsável pela transmissão da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

Realizado no município a cada dois meses, o LIRAa  é um método de amostragem utilizado em todo o Brasil e constitui um importante ferramenta para mapear as regiões onde o Aedes aegypti está presente. Através dos resultados, a Vigilância avalia os riscos e foca o trabalho onde são registrados mais casos.

O supervisor da Vigilância, Antônio Marcos Rodrigues, destacou que o índice satisfatório apresentado em Barra Mansa se deve, sobretudo, ao comprometimento dos profissionais do setor, além da metodologia utilizada. As larvas são coletadas diariamente, permitindo fazer um levantamento frequente da situação.

O município conta hoje com aproximadamente 93 mil imóveis, incluindo a área rural, sendo que foram visitados cerca de 82 mil em 2022. As visitas acontecem quatro vezes ao ano. Esse trabalho permitiu que 30 notificações fossem feitas.

“Muitas casas estão fechadas e, por isso, nós precisamos entrar em contato com as imobiliárias para tentar localizar os proprietários e pedir que eles providenciem ações como limpeza dos terrenos e drenagem de piscinas. Mesmo que a pessoa não more no local, ela não pode deixar de realizar a manutenção”, alertou Antônio Marcos.

O supervisor da Vigilância em Saúde Ambiental comentou também que mesmo que o LIRAa tenha apontado um risco baixo, a população não pode deixar de fazer sua parte na prevenção.

“Todos devem continuar com toda a atenção possível e eliminando os criadouros em suas residências. O que é constatado hoje pode não ser o mesmo daqui a um tempo. Não podemos nos acomodar”, concluiu.

As denúncias sobre residências e terrenos que apresentem condições favoráveis ao desenvolvimento do Aedes aegypti podem ser feitas à Vigilância em Saúde Ambiental, pelo telefone: (24) 3512-0722.

Fotos: Felipe Vieira

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